As 15 realizadoras mais premiadas do Cinema
Já acompanhamos o trabalho das realizadoras abaixo enunciadas há algum tempo. Estas senhoras têm dado que falar e decidimos neste artigo “levantar o véu” sobre os seus trabalhos mais premiados internacionalmente.
A seleção das cineastas e respetivos filmes não se revelou uma tarefa nada fácil. Chegaram a esta lista as 15 Cineastas cuja especial produção marcou uma ou mais gerações e que tiveram reconhecimento internacional.
Esperamos que já tenham visto os filmes e – se ainda não os viram – os vejam e revejam! Nós já os estamos a rever.
Realizadoras: de Kathryn Bigelow, passando por Sofia Coppola até Anna Muylaert
O nome Kathryn Bigelow é obrigatório. Conhecida pelas suas imagens incríveis e sequências de ação de tirar o fôlego. Kathryn Bigelow conquistou 80 prémios (!) e foi a primeira mulher a ganhar o Óscar de Melhor Realização com: The Hurt Locker (2008).
A realizadora da Nova Zelândia Jane Campion alcançou até à data 50 prémios, internacionalmente. Recebeu a Palma de Ouro para a melhor curta-metragem, no Festival de Cinema Cannes, com o seu primeiro trabalho Peel (1982). Com o seu filme The Piano (1993) foi a primeira mulher a ganhar a Palma de Ouro, o galardão máximo no Festival de Cinema Cannes. Com o mesmo filme ganhou também o Óscar de Melhor Argumento.
Gina Prince-Bythewood escreveu e realizou o aclamado filme Love & Basketball (2000). Ganhou o prémio de Melhor 1ª Obra no Independent Spirit Award e um prémio Humanitas pelo seu trabalho. Em 2008 adaptou ao grande ecrã e realizou The Secret Life of Bees (2008), baseado no livro homónimo de Sue Monk Kidd.
Claire Denis criou um trabalho impressionante tendo sido intitulada de a maior realizadora francesa viva. O seu primeiro filme Chocolat (1998) originou um início de carreia muito aclamado. Alguns dos seus filmes mais conhecidos e premiados, tais como, Beau Travail (1999), 35 Shots of Rum (2008) e White Material (2009), versam sobre o colonialismo francês.
A realizadora norte-americana Catherine Hardwicke é internacionalmente conhecida pelo seu filme Twilight (2008). Twilight foi um êxito de bilheteira imediato e iniciou a sequela de filmes baseados nos romances best-sellers de Stephenie Meyer. Com o filme Thirteen (2003), o primeiro que dirigiu, foi galardoada nos Festivais de Locarno e Sundace, entre outros.
A realizadora indiana Mira Nair estudou em Harvard e tem sede em Nova Iorque. Realizou diversos documentários, entre os quais os premiados: So Far From India (1983) e India Cabaret (1985). A sua primeira longa-metragem Salaam Bombay! foi nomeada para o Óscar de Melhor Filme Estrangeiro, em 1988.
A realizadora norte-americana Amy Heckerling foi uma das poucas cineastas conhecidas por fazer múltiplos sucessos de bilheteira nos anos 80 e 90, tais como: Fast Times at Ridgemont High, European Vacation e Clueless. Em 1987, enquanto estava grávida Amy Heckerling teve a ideia para o filme Look Who’s Talking (1989). O seu trabalho foi reconhecido em 1998 pelo American Film Institute.
Sendo filha do famoso realizador Francis Ford Coppola, Sofia Coppola faz-nos questionar se as habilidades de realização podem ser passadas de geração em geração. Em 2003 Sofia Coppola recebeu o Óscar para o Melhor Argumento Original com o filme Lost in Translation e foi a primeira mulher americana a ser nomeada para o Óscar de Melhor Realização.
Encenadora de teatro, ópera e realizadora, a fama da norte-americana Julie Taymor iniciou-se quando foi premiada pelo seu trabalho no musical da Broadway The Lion King. Julie Taymor foi ainda nomeada para o Óscar de Melhor Canção Original com o seu filme Frida (2002). Frida é um drama biográfico cujo argumento se baseia no livro de Hayden Herrera, e retrata a vida da pintora mexicana Frida Kahlo.
Rainha das comédias românticas, Nora Ephron foi uma aclamada escritora, argumentista, produtora e realizadora norte-americana. Nora Ephron foi nomeada três vezes para os Óscares (!), para o Melhor Argumento Original com: Sleepless in Seattle (1993), When Harry Met Sally… (1989), etc. É também conhecida pela realização de: You’ve Got Mail (1998) e Julie & Julia (2009), o último filme que adaptou ao ecrã.
Phyllida Lloyd é uma reconhecida encenadora britânica, particularmente consagrada pelo seu trabalho em Ópera. Tendo iniciado o seu trabalho na realização de cinema em 2000 foi com o filme Mamma Mia! (2008), um dos maiores êxitos de bilheteira de cinema feminino de todos os tempos, que Phyllida Lloyd começou a dar que falar. Voltou a trabalhar com Meryl Streep em The Iron Lady, uma cinebiografia de Margaret Thatcher (2011).
Andrea Arnold tem andado a “limpar” prémios desde o início da sua carreira na realização cinematográfica: venceu do Óscar de melhor curta-metragem com Wasp (2003) e a sua primeira longa-metragem Red Road (2006) valeu-lhe um BAFTA. Andrea Arnold tem criado alguns dos filmes britânicos mais realistas e sublimes do século XXI: Fish Tank (2009) e o remake de Wuthering Heights (2011).
A dinamarquesa Susanne Bier é realizadora e argumentista. Detentora de cerca de 40 prémios internacionais, Susanne Bier é conhecida principalmente pelos seus filmes: Brothers (2004), After The Wedding (2006) e o oscarizado In A Better World (2010).
Haifaa Al Mansour é conhecida como a primeira realizadora da Arábia Saudita . O sucesso das suas 3 curtas-metragens e o reconhecimento internacional do seu documentário Women Without Shadows (2005) influenciou uma nova onda de cineastas sauditas. O seu filme Wadjda (2012) foi nomeado para um BAFTA e ganhou 3 prémios em Veneza, entre muitos outros festivais internacionais.
Anna Muylaert é uma realizadora e argumentista brasileira, internacionalmente conhecida por ter escrito e realizado o filme Que Horas Ela Volta? (2015). Anna Muylaert tem também realizado para diversos canais de televisão no Brasil. O filme Que Horas Ela Volta? foi nomeado para inúmeros prémios e indicado para representar o Brasil na categoria de melhor filme estrangeiro nos Óscares 2016. Venceu diversos prémios, nomeadamente em: Sundance, Berlim, Amsterdão, entre outros festivais internacionais.