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Um Homem com uma Câmera: A Mágica da Arte de Dziga Vertov
O filme mítico de Dziga Vertov intitulado Um Homem Com Uma Câmera é, além de tudo, obra de arte, na qual a beleza da imagem contém a beleza do objeto que a compõe, bem como esta constitui aquela num ato simultaneamente temático e formal, em que um depende do outro para existir e se manifestar. Leia a análise de Guido Bilharinho.
Obras-Primas do Cinema Europeu: O Vampiro de Carl Theodor Dreyer
Carl Theodor Dreyer é um dos cineastas mais importantes do cinema por força de filmografia tão fundamental que se coloca ao lado dos maiores ficcionistas do século. E uma das suas obras mais notáveis é o filme O Vampiro (1932), que pode conhecer melhor nesta review.
Filmes Soviéticos: O Encouraçado Potemkin, A Arte da Imagem
Se o cinema é a arte da imagem em movimento, O Encouraçado Potemkin de Sergei Eisenstein é a arte da imagem. Não é apenas o melhor filme do cinema. É cinema. É a beleza da imagem. Da imagem que fala e significa. Da imagem discurso, mas, antes de tudo, da imagem visão.
Obras-Primas do Cinema Europeu: Nosferatu, a Arquitetura do Terror
Em 1922, Murnau realiza Nosferatu baseado no livro de Bram Stoker. Não obstante ter-se posteriormente produzido várias versões do tema, como as realizadas por Tod Browning e Francis Ford Coppola, é indispensável - e mesmo inevitável - compará-lo com a refilmagem de Werner Herzog.
Obras-Primas do Cinema Europeu: a Criatividade e Arrojo de Metrópolis
Metrópolis (1926) de Fritz Lang é talvez, cronologicamente, o primeiro grande filme de ficção-científica. Não simplesmente o primeiro, porque, antes dele, e desde Méliès, com seu Voyage Dans la Lune (1902), o gênero já se instala no cinema. Mas, o primeiro de valor artístico, de arrojada criatividade.
Outubro: A Arte da Realidade de Sergei Eisenstein
Em 1927, no décimo aniversário da revolução soviética, Sergei Eisenstein (1898-1948), auxiliado por Grégori Alexandrov (1903-1983), realiza Outubro (Oktiabr, U.R.S.S., 1927) dedicado à tomada do poder na Rússia pelos bolcheviques. Do ponto de vista puramente artístico e cinematográfico, é obra brilhante, como todas suas realizações. Salientam-se nela - pela extrema modernidade, agilidade e adequação - os cortes e a montagem.
Será Jean-Luc Godard o autor mais icónico da Nouvelle Vague?
Uma Nova Vaga de realizadores franceses começou a impor-se em meados dos anos 50, mas é em 1959 que se afirma verdadeiramente, pois é neste ano que as três maiores figuras deste movimento François Truffaut, Alain Resnais e Jean-Luc Godard completam os seus primeiros filmes. Jean-Luc Godard será possivelmente o autor mais característico do movimento e também o que o terá influenciado mais. Neste artigo analisamos a Nouvelle Vague a partir do filme À BOUT DE SOUFFLE (1960).
Conheça o cartaz de Dezembro 2017 do Cineclube do Porto
No mês de dezembro o Cineclube do Porto dedica as suas sessões à Europa e encerra 2017 com a qualidade a que já estamos habituados. Seremos presenteados com uma seleção bastante eclética em que poderão ser vistos filmes bastante frescos e filmes de realizadores consagrados.