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A versatilidade cinematográfica de Steven Spielberg

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A versatilidade cinematográfica de Steven Spielberg

by Eduardo Aranha

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O realizador e produtor Steven Spielberg já deixou a sua marca no Mundo do Cinema, apresentando-nos alguns dos melhores filmes da nossa geração. Nascido no dia 18 de dezembro de 1946, em Ohio, o realizador começou desde cedo a nutrir um interesse especial pelas artes cénicas. Munido com uma velha câmara de filmar do seu pai, começou a gravar filmes quando era ainda criança, o que lhe valeu o título de “realizador mais novo de televisão” no final da década de 1960.

Em 1972, o filme televisivo Duel dá-lhe então a oportunidade de fazer trabalhos maiores e destinados a um ecrã maior. Os seus primeiros filmes  começaram por explorar medos primitivos, como aconteceu em Jaws (1975), ou por expressar as maravilhas do mundo das crianças como podemos ver em Close Encounters of the Third Kind (1977) e ET (1982).

Porém, Steven Spielberg provou desde sempre ser um mestre cinematográfico muito versátil. Avançando a um ritmo de loucos na produção e realização de filmes, virou-se para a adaptação de livros, como A Cor Púrpura de 1985 e o filme Empire of the Sun. E todo o seu trabalho não tardou a ser devidamente reconhecido pelo público que corria às bilheteiras sempre que saía um novo filme do realizador.

Steven Spielberg e as suas aventuras

Foi também pelas mãos de Spielberg – e pela sua câmara – que conhecemos Indiana Jones e a saga de filmes de aventura que começou com os Caçadores da Arca Perdida, em 1981. E não nos podemos esquecer também de Jurassic Park (1993), o filme onde Steven Spielberg nos mostrou que era possível misturar acção, thriller e dinossauros e ainda assim construir uma grande história.

O realizador Steven Spielberg também é conhecido pelos seus impressionantes filmes históricos. Dissemos que era um cineasta versátil, não dissemos? O drama sobre o o holocausto da II Guerra Mundial, A Lista de Schindler (1993), que tem como protagonista Liam Neeson, ganhou sete Óscares, incluindo a primeiro Óscar de Spielberg na categoria de Melhor Realizador.

Em 1998, voltou a fazer um filme sobre a Segunda Guerra Mundial, desta vez a partir da perspectiva dos soldados americanos que viajaram para a Europa, no filme O Resgate do Soldado Ryan (1998), que lhe valeu outro Óscar.

 

Uma passagem pela ficção científica

A sua primeira empresa de cinema, a Amblin Entertainment, produziu ainda vários outros filmes de sucesso, nomeadamente a trilogia de Back to the Future (1985) e Who Framed Roger Rabbit (1988). Em 1994, numa tentativa de se reinventar, Spielberg criou um novo estúdio, a Dreamworks SKG, que viria mais tarde, em 2005, a ser comprado pela Paramount Pictures.

Em 2001, realiza AI: Inteligência Artificial, um projeto iniciado por Stanley Kubrick e seguido no ano seguinte por Minority Report (2002) e Munich (2005), que esteve também nomeado para os Óscares . Em 2008, Spielberg reuniu-se com com George Lucas para realizar e produzir o quarto capítulo de Indiana Jones.

Entretanto, em 2011, vira-se para a animação para realizar As Aventuras de Tintin: O Segredo do Licorne que adapta a popular banda desenhada de Hergé. No mesmo ano, porém, também presenteou o público com um filme mais maturo, de novo sobre os tempos de guerra, e que lhe valeu seis nomeações para os Óscares: Cavalo de Guerra (2011). E seguindo a mesma onda de filmes históricos, Spielberg lança-se na produção e realização do filme Lincoln, uma biografia sobre o primeiro presidente dos EUA, que contou com a interpretação de Daniel Day-Lewis no papel principal.

Além de realizador filmes, Spielberg tem trabalhado como produtor executivo numa série de projetos menores. Séries televisivas aclamadas pela audiência e imprensa – como Terra Nova, Falling Skies, Extand e Under the Dome – contaram com a sua participação.

Entre os seus trabalhos mais recentes, destacamos o êxito de bilheteiras Jurassic World (2015) – que retoma ao mesmo conceito de Jurrassic Park – e ainda o filme histórico Ponte de Espiões, que contou com a interpretação de Tom Hanks em papel principal e de Mark Rylance em papel secundário (que lhe valeu um Óscar pela sua interpretação).

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