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Recordar 5 filmes clássicos de Charlie Chaplin

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Recordar 5 filmes clássicos de Charlie Chaplin

by Eduardo Aranha

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Charles Chaplin, mais conhecido pelo nome artístico de Charlie Chaplin, continua em pleno século XXI a ser recordado como o mítico rei da comédia e o imortal mestre do burlesco. Nascido em Londres, em 1889, contou com uma vida longa e dedicada ao cinema, onde participou no mais variado tipo de filmes. Presente nos dias do cinema mudo, onde se demarcou pela belíssima execução da mímica, o artista britânico acompanhou a fase de transição para o cinema a som e não se deixou ficar para trás.

Entretanto, mesmo que melhor o conheçamos do ecrã, onde interpretou personagens icónicas que nos fizeram rir e chorar, Charlie Chaplin foi também realizador, produtor, escritor, empresário, dançarino e até mesmo músico. Uma carreira em tanto! É mais do que normal que, ao olharmos para a sua longa filmografia, tenha sido difícil eleger apenas 5 filmes que representem a sua carreira e talento.

Recordamos neste post, obras imortais como Tempos Modernos, O Grande Ditador, A Quimera do Ouro, a comédia negra O Barba Azul e ainda Opinião Pública, o primeiro filme dramático de Chaplin e uma das maiores obras do cinema mudo.

5 películas históricas de Charlie Chaplin

Opinião Pública – A Woman of Paris

O filme A Woman of Paris, traduzido em Portugal para Opinião Pública, foi realizado em 1923 e tece uma crítica mordaz à alta sociedade francesa. Para a carreira de Charlie Chaplin é um marco, uma vez que significa a sua estreia no género drama. Ao contrário dos seus mais conhecidos filmes , Chaplin entra para interpretar apenas um papel secundário. Ainda assim, com o tempo esta provou ser uma uma das maiores obras do cinema mudo. Em Portugal, Opinião Pública estreou comercialmente no dia 25 de Janeiro de 1926, no Cinema Tivoli.

Tempos Modernos – Modern Times

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Passamos para Modern Times, em Portugal chamado de Tempos Modernos, que foi realizado em 1936 e mostra a luta entre as máquinas e o homem, na busca do seu caminho para a felicidade. A personagem principal, o Vagabundo, é interpretada por Charlie Chaplin. Ao longo do filme, a personagem procura ganhar a vida numa fábrica e vai vivendo uma série de peripécias que o conduzem várias vezes à prisão, mas que também o levam até a uma jovem rapariga, cujo pai foi morto numa greve, e por quem ele se apaixona. Este clássico estreou no Cinema S. Luís em 1937 e foi reposto em 1972, no Cinema Monumental.

O Grande Ditador – The Great Dictator

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O título deste filme e o facto de ter sido realizado em 1940 lança de imediato algumas luzes sobre aquilo que poderá retratar: o fascismo e a figura de Hitler. Neste ano, a guerra já devastava a Europa e os Estados Unidos – onde o filme foi produzido – ainda se mantinha neutral. De forma satírica, O Grande Ditador traça um retrato da vida nos guetos e ridiculariza a própria figura do mais temível ditador da história do século XX. O filme estreou em Portugal em 1945 no Cinema Tivoli e foi reposto, em 1974, no Cinema Monumental.

A Quimera do Ouro – The Gold Rush

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The Gold Rush, intitulado em Portugal de A Quimera de Ouro, foi realizado em 1925 e, pelas palavras do próprio Chaplin, é “filme pelo qual gostaria de ser recordado”. É uma das maiores comédias do ator e também um dos 100 melhores filmes americanos, segundo o American Film Institute. Em A Quimera do Ouro, a personagem do Vagabundo vai à procura de fortuna no Yukon e atravessa momentos difíceis que se transformam, como sempre, em episódios de bom humor. O filme estreou em 1927 no Cinema Tivoli e foi reposto, em 1961, no Cinema São João, no Porto.

O Barba Azul – Monsieur Verdoux

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Em 1947 é realizado Mounsier Verdoux, que em Portugal é conhecido como O Barba Azul. Esta é uma crónica negra sobre os negócios de um tal Henri Verdoux, que seduz velhas solteironas e dá golpes de baú de forma a sustentar a sua amada inválida. O Barba Azul estreou em 1947 em Portugal, no Cinema Tivoli, e foi reposto, em 1976, no Cinema Império.

 

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