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cinema europeu / 10 posts found

Acasă, My Home: um grande documentário que é um projeto social

by Marta Reis
O festival Beast continua a fazer-nos chegar pérolas do cinema de Leste. Este ano tive a oportunidade de ver o filme “Acasă”, de Radu Ciorniciuc. O documentário tem lugar em Bucareste, a capital e maior cidade da Roménia. O documentário observacional de Ciorniciuc é admirável, ultrapassando em muito a criação de um filme, tornando-se num projeto social. Ao acompanharmos a família Enache de tão perto no seu dia a dia, tornamos-nos muito compassivos. Não perca a nossa review.

Morangos Silvestres de Ingmar Bergman: beleza e redenção em filme

1957 foi um ano crítico para Ingmar Bergman. Trabalha profusamente como quem precisa preencher um vazio. Um vazio cada vez mais fundo, buraco negro sugando toda a sua dedicação e energia. É o ano em que escreve e realiza Morangos Silvestres, filme belo e redentor, que conta a história de Isak Borg (Viktor Sjostrom), médico e professor reformado de 78 anos que se prepara para receber uma distinção por seus 50 anos de carreira.

Fahrenheit 451 de François Truffaut: Uma sociedade sem memória

by Pedro Vilar
Em 1966, François Truffaut, nome maior da nouvelle vague francesa, lança Fahrenheit 451, seu único filme falado em inglês. A história é adaptada do livro homónimo de Ray Bradbury, representando uma sociedade distópica convincente, onde bombeiros do avesso lançam chamas a livros de forma missionária, como quem expurga maus pensamentos.

Obras-Primas do Cinema Europeu: Um Dia No Campo de Jean Renoir

by Guido Bilharinho
A filmografia de Jean Renoir (1894-1979), conquanto extensa, variada e procedida em vários países e diversas circunstâncias, possui pelo menos 3 obras-primas, sendo Um Dia No Campo (1936) um desses casos. O fato é que nesse pequeno filme o realizador atinge as culminâncias da arte. Em Um Dia No Campo, excetuada a sequência final, tudo é adequado e poético. Leia a review do Guido Bilharinho.

Obras-Primas do Cinema Europeu: L’Age d’Or, Choque de Imagens de Luís Buñuel

Luís Buñuel (1900-1983) inicia a sua carreira cinematográfica realizando, de plano, 2 filmes básicos do cinema, ambos de vanguarda, ambos surrealistas, além de excelentes. O filme A Idade do Ouro (L’Age d’Or, França, 1930) revela um diretor forrado de ampla cultura humanística e artística e com perfeito domínio da linguagem cinematográfica. Conheça a nossa review deste clássico do cinema europeu.

Um Homem com uma Câmera: A Mágica da Arte de Dziga Vertov

O filme mítico de Dziga Vertov intitulado Um Homem Com Uma Câmera é, além de tudo, obra de arte, na qual a beleza da imagem contém a beleza do objeto que a compõe, bem como esta constitui aquela num ato simultaneamente temático e formal, em que um depende do outro para existir e se manifestar. Leia a análise de Guido Bilharinho.

Obras-Primas do Cinema Europeu: Berlim, Sinfonia da Metrópole

Se o cinema nas duas primeiras décadas do século XX tateava à procura de uma linguagem própria, os anos 20 desse século assistem a eclosão de uns e outros. Nessa década dão-se realizações artísticas experimentais e de vanguarda como nunca antes e nem depois o cinema teria iguais. Um desses filmes é Berlim, Sinfonia da Metrópole (1927) de Walter Ruttmann.