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O Castelo Assombrado: terror e gargalhadas no mesmo filme

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O Castelo Assombrado: terror e gargalhadas no mesmo filme

by Eduardo Aranha

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Por muito estranho que isto possa parecer para os amantes do cinema de terror, a verdade é que o filme pioneiro do género Terror tem muito pouco de assustador. Se a nossa avaliação for baseada apenas no nome, até podíamos acreditar que o conteúdo seria suficiente para causar arrepios: (O Castelo Assombrado), embora o seu nome original Le Manoir du diable (A mansão do diabo) também inspire um cenário sombrio.

A realização do filme esteve a cargo do fantástico George Méliès, um entusiasta que teve a honra de assistir à primeira demonstração cinematográfica feita pelos irmãos Lumiére. Sendo um ilusionista francês de sucesso interessado em cinema, começou rapidamente a fazer os seus próprios filmes, usando técnicas de manipulação fotográfica para criar imagens sensacionais que o coroaram assim como o “pai dos efeitos especiais”.

Em O Castelo Assombrado,  Méliès mostra por que razão é um dos precursores do cinema através da história de um homem que tem um encontro com o Diabo e os vários fantasmas que habitam o seu castelo.

Os esqueletos do Castelo Assombrado

Apesar de ter o seu lado sombrio (o castelo, os morcegos e os esqueletos), o filme debruça-se mais na exploração de efeitos que surpreendam a audiência e a deixem totalmente surpreendida: personagens que se transformam, outras que desaparecem no ar e até mesmo uma mulher conjurada a partir de um caldeirão.

Veja o filme agora:

 

 

Além de ter sido o primeiro filme de terror, há que relembrar que foi também muito ambicioso. Naquela época, não era normal que os filmes tivessem mais do que um minuto e este tinha, na verdade, mais de 3! Um outro detalhe curioso deste filme é o facto de ter sido dado por perdido até 1988, altura em que uma cópia foi encontrada na Nova Zelândia, permitindo assim que a película de Méliès visse de novo a luz do dia, perante o olhar espantado das crítica e público moderno.

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