Não perca estes 5 filmes sobre a Idade Medieval
Se você, como eu, tem certo fascínio pela Idade Medieval, não pode deixar de assistir, se ainda não o fez, aos filmes que indico a seguir. A lista é baseada em minhas preferências pessoais, sabemos que cada um tem as suas, mas espero que você concorde comigo!
Os filmes não estão em ordem de preferência, mas em uma ordem aleatória.
Vamos lá?
O Nome da Rosa (1986, Jean-Jacques Annaud)
Baseado no livro best-seller de Umberto Eco, estrelado pelos ícones Sean Connery e Christian Slater. O ano é 1327: William de Baskerville (Sean Connery), um monge franciscano, e Adso von Melk (Christian Slater), um noviço que o acompanha, chegam a um remoto mosteiro no norte da Itália. William participará de um conclave para decidir se a Igreja deve doar parte de suas riquezas, no entanto vários assassinatos começam a acontecer no mosteiro. William se propõe a investigar o caso, e muitos religiosos acreditam que é apenas “obra do demônio”. William de Baskerville não tem essa opinião. Antes que conclua as investigações, Bernardo Gui (F. Murray Abraham), o Grão-Inquisidor, chega ao local com o intuito de torturar qualquer suspeito de heresia que tenha cometido assassinatos em nome do diabo. Ele não gosta de Baskerville, e por isso é inclinado a colocá-lo no topo da lista dos que são diabolicamente influenciados. Ocorre uma guerra ideológica entre franciscanos e dominicanos, ao passo que o motivo dos assassinatos é lentamente solucionado, de forma magistral.
Elizabeth (1999, Shekhar Kapur)
A Inglaterra de 1554 está dividida entre católicos e protestantes. Mary Tudor (Kathy Burke) detém o poder e é uma católica fervorosa, mas um tumor a deixa com os dias contados. Sua meia-irmã, Elizabeth (Cate Blanchett, de premiada atuação), é uma protestante convicta e a primeira na linha de sucessão. A rainha tenta convencer Elizabeth de que o país seguirá o catolicismo, mas esta diz que será fiel à sua consciência. Mary Tudor está no leito de morte, e o Duque de Norfolk (Christopher Eccleston) procura fazer, em vão, com que a rainha assine a pena de morte de Elizabeth: a partir da morte de Mary, Elizabeth é coroada rainha. Herda um país falido, sem exército e com inimigos por todos os lados, até mesmo em sua própria corte. Felizmente, ela é aconselhada por Sir Francis Walsingham (Geoffrey Rush), e planeja matar todos os seus inimigos para consolidar seu poder.
Coração Valente (1995, Mel Gibson)
Dirigido e estrelado por Mel Gibson. No século XIII, soldados ingleses matam a mulher do escocês William Wallace (Mel Gibson) na sua noite de núpcias. Para vingar a amada ele resolve liderar seu povo em uma luta contra o cruel rei inglês Edward I (Patrick McGoohan). Com a ajuda de Robert e Bruce, Wallace vai deflagrar uma violenta batalha para libertar a Escócia de uma vez por todas. Um filme primoroso, um clássico, com muitas cenas cruas de guerra aliadas a momentos de extrema sensibilidade. “Todo homem morre, mas nem todo homem vive”, disse William Wallace.
Joana D’Arc (1999, Luc Besson)
A história da lendária Joana D’Arc, vivida pela bela Milla Jovovich. Em 1412, Joana nasce em Domrémy, na França, e desde cedo demonstra uma religiosidade intensa, típica de sua época. Corria a Guerra dos Cem Anos com a Inglaterra, a qual se prolongava desde 1337. Em 1420, Henrique V e Carlos VI assinam o Tratado de Troyes, sentenciando que após a morte de seu rei a França pertencerá à Inglaterra. Mas ambos os reis morrem e Henrique VI se torna o novo rei da Inglaterra e da França, com poucos meses de idade. Carlos (John Malkovich), o delfim da França, não deseja entregar seu reino a uma criança, então os ingleses invadem o país e ocupam Compiègne, Reims e Paris, com o rio Loire detendo o avanço dos invasores. Carlos foge. Até que surge Joana: além de se intitular a “Donzela de Lorraine”, a corajosa garota afirmava que estava em uma missão divina para libertar a França da Inglaterra. O delfim resolve lhe dar um exército, com o qual ela recupera Reims, onde o delfim é coroado Carlos VII. Aquele episódio seria o início do fim de Joana D’Arc.
Rei Artur (2004, Antoine Fuqua)
Grande elenco, com Clive Owen na pele do Rei Artur e Keira Knightley. Artur é um líder que deseja deixar a Bretanha e retornar a Roma para viver em paz. Porém, antes de realizar essa viagem parte em missão ao lado dos Cavaleiros da Távola Redonda, formada por Lancelot, Galahad, Bors, Tristan e Gawain. Nessa missão Artur vê que, quando Roma cair, a Bretanha precisará de alguém que guie a ilha nos novos tempos e a defenda das ameaças externas. Sob a orientação de Merlin e o apoio da corajosa Guinevere (Keira Knightley), Artur decide permanecer no país para o liderar. O filme aborda a queda do Império Romano e a fragmentação da Europa.
São todos filmes clássicos, de grande sucesso. Se tiver mais alguma dica, deixe nos comentários!
Agora, que tal pegar sua pipoca, ligar sua TV (ou seu computador) e conferir um desses títulos memoráveis?
Tua lista está linda, cara amiga, um pedaço diferente do grande mosaico medieval. Pessoalmente, eu só trocaria a última obra por Excalibur de 1981 (Rei Arthur não pode faltar a essa lista) – aquele filme é de uma beleza épica consagradora. Mais magia – e certo exagero – do que os outros filmes listados, mas fiel a lenda que não poderia ser pintada com cores meramente humanas.
Joana D’ arc merece sempre estar nessas listas. Ainda não vi Rei Arthur, acredita? Muito bom seu conteúdo, sempre!
Abraço